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Setembro Amarelo: o poder do cuidado com a mente e o esporte como aliado da saúde mental

Setembro é o mês dedicado à conscientização sobre saúde mental, mas falar sobre esse tema não precisa ser pesado. Pelo contrário: pode (e deve) ser uma conversa leve, inspiradora e cheia de cuidado. Na Donna Carioca acreditamos que saúde é equilíbrio, e que o esporte pode ser um grande aliado nesse processo.

Para trazer diferentes olhares sobre o assunto, convidamos a psicóloga Renata Vilcek Nogueira (CRP 08/20599) para compartilhar dicas práticas de autocuidado, e a influenciadora Mônica Bousquet, que encontrou no esporte um apoio fundamental para atravessar um momento delicado de sua vida.

Um olhar profissional: pequenas atitudes que fazem diferença

Para Renata Vilcek Nogueira, cuidar da saúde mental não precisa ser complicado. “É sobre adotar pequenas atitudes práticas que ajudam a reduzir o estresse e manter equilíbrio emocional, assim como cuidamos do corpo”, explica.

Entre as dicas simples que ela sugere estão:

  • reservar alguns minutos do dia para silêncio,
  • caminhar pelo menos 20 minutos,
  • desligar notificações do celular em casa,
  • limitar o excesso de redes sociais,
  • priorizar relações saudáveis e evitar ambientes tóxicos.

Segundo Renata, a chave está na constância: pequenas doses de autocuidado diárias são mais eficazes do que grandes mudanças ocasionais.

Ela também destaca o papel do esporte como um verdadeiro “remédio natural para o cérebro”: além de reduzir estresse e ansiedade, melhora memória, concentração, sono e até criatividade. “Mas se os sintomas persistirem, é fundamental buscar ajuda profissional. Não espere que alguém faça isso por você”, reforça.

A experiência de Mônica: quando o esporte vira força

A influenciadora Mônica Bousquet compartilha sua jornada pessoal. Ao entrar na menopausa, enfrentou mudanças físicas e emocionais que a deixaram vulnerável. “Eu descontava tudo na comida, dormia mal, me sentia fraca. Estava cercada de ciclos que não me faziam bem. Foi preciso me reconstruir e negar aquela realidade para tentar fazer diferente”, conta.

Nesse processo, o esporte entrou quase por obrigação: após ser diagnosticada com condromalácia nos joelhos, seu ortopedista indicou musculação para fortalecer os músculos. “Eu nunca gostei de academia, mas não tinha saída. A intenção era sarar e parar. Mas percebia os benefícios: mais força, mais disposição, melhor humor. Então eu voltava, mesmo depois de parar algumas vezes.”

Aos poucos, o exercício se transformou em algo muito maior. “O esporte me mostrou uma força que eu não sabia que tinha. Ele ensina paciência, disciplina, cadência. Antes eu carregava meus problemas ao lado. Hoje, coloco-os na frente e vou enfrentando com calma até resolver.”

Mônica destaca também como essa prática impactou sua autoestima: “Me sinto mais bonita e forte hoje do que aos 30 anos. Ganhei um olhar carinhoso comigo mesma, e isso não tem preço.”

Um conselho para quem quer começar

A mensagem de Mônica para outras mulheres é simples e inspiradora:
“Levanta agora, coloca uma roupa e entra na primeira academia que você encontrar. Se sair, volte. Nosso corpo é uma máquina maravilhosa, e cuidar de nós mesmas é nossa responsabilidade. Se eu consegui sem ter referência nenhuma, você também consegue. E lembre-se: você não está sozinha.”

O Setembro Amarelo é um convite para refletir e agir.

Seja com pequenas pausas no dia, seja adotando o esporte como aliado, cuidar da mente é essencial. Histórias como a da Mônica mostram que sempre é possível recomeçar, e orientações de profissionais como Renata reforçam que cada passo, por menor que pareça, já faz diferença.

Que esse mês seja um lembrete de que você merece leveza, bem-estar e autoconfiança em todos os momentos.